Quando contei aos meus amigos que estava pensando em escrever um blog, mas como uma crônica, falando sobre diversos assuntos, muitos me perguntaram: “Mas pra que?” Ora, é simples: Sou viciado em escrever! Escrevo menos do que gostaria, e sempre tenho a impressão de que poderia ter expressado melhor o que queria dizer, mas acredito que com a prática posso melhorar.
Mas o fato é que não é que eu goste de escrever, eu preciso escrever! Um papel e uma caneta operam milagres, curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida. Escrever é expressar-se, assim como dançar, pintar ou conversar. Espelha uma necessidade de contar o que sabe-se, o que sente-se, e, por isso, é também um exercício de auto-conhecimento, uma visita à sensibilidade.
Vício é uma palavra feia. Vou trocá-la por necessidade, soa melhor. Escrever é uma necessidade, uma maneira de compartilhar minha visão do mundo. Mesmo que às vezes limitada e inocente.
Escrevendo me reencontro e me reinvento.
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